4 de May de 2024

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é Sucesso de Vendas… Nos Estados Unidos!

Ah, Brasil, terra do futebol, samba, caipirinha e… literatura clássica que bomba mais lá fora do que aqui! A última novidade literária que está dando o que falar é que uma escritora americana, com gosto impecável, resolveu pegar “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, e virou um fenômeno de vendas na América. Sim, você leu certo. Enquanto estamos aqui debatendo qual série da Netflix maratonar no final de semana, os gringos estão se deleitando com as filosofias pós-mortem de Brás Cubas.

Vamos combinar, quem diria? Nosso querido Brás Cubas, que nos presenteou com a famosa “invenção da poltrona” e suas reflexões existenciais, agora é o hit do verão norte-americano. Afinal, o que será que tem no defunto autor que está mexendo com a cabeça dos leitores de língua inglesa?

Talvez seja o sarcasmo e a ironia afiada de Machado que finalmente encontrou uma plateia pronta para rir e refletir ao mesmo tempo. Ou talvez, os americanos estão cansados das narrativas previsíveis e das auto-ajudas, e encontraram no pessimismo e na crítica social de Machado um respiro de originalidade. Enquanto isso, aqui no Brasil, muitos de nós sequer temos o livro na lista de leitura obrigatória do colégio.

Mas, vamos olhar pelo lado positivo: talvez esse sucesso internacional desperte nossa curiosidade. Que tal dar uma chance ao Brás Cubas, afinal? Quem sabe a gente descobre por que os americanos estão tão fascinados e, de quebra, encontramos um novo (ou velho) amor literário. E se não for pelos próprios méritos do livro, pelo menos pra não ficar por fora do hype literário internacional, né?

Então, fica aqui o desafio: que tal abrir “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e descobrir por que um defunto autor está tirando o sono dos leitores americanos? E quem sabe, no processo, a gente também não revive um pouco do nosso orgulho literário e aprende a valorizar os nossos clássicos – antes que os gringos levem todos eles também!

Para refletir:

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos.

Bras Cubas

Machado de Assis ironiza o amor interesseiro de Marcela, criticando a superficialidade das relações humanas e a mistura de sentimentos com interesses financeiros.